sábado, 20 de junho de 2015

IaFeed: os melhores jogos que vinham naqueles CDs de Revistas Gamer

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Mateus Mognon - Contra
Você já deve ter jogado "Contra" ao menos uma vez na vida. Além de vir em CDzinhos de revistas, ele estava presente em vários consoles e era muito bom. Até mesmo com os games mais atuais, com gráficos incríveis e jogabilidades super-realistas, "Contra" continua sendo um dos melhores multiplayers que eu já joguei na vida. Lembro dos tempos que ficava horas atirando nos soldados junto com meu amigo para destruir todos os soldados e vencer vorazmente os níveis, com os dois personagens badass e aquela trilha sonora épica.


Crianças, joguem “Contra” e não sejam como as pessoas do vídeo!

Além disso, a revista contava com vários cheats legais, o que dava uma ajudinha nos outros games, e umas matérias bem legais e inspiradoras. Eu era criança na época e mal sabia que aquilo era algo que me influenciaria na hora de escolher minha profissão.

PS: Depois de jogar e aproveitar todo o conteúdo, eu consegui revender a revista por 10 reais e comprei um game novo para o meu PS1. Não lembro ao certo qual era o jogo, mas é quase certeza que foi uma das minhas maiores aquisições na época do Playstation: ou era Winning Eleven (olha essa abertura!!!), ou Jojo's Bizarre Adventures (quando você jogar tratores no inimigo em Tekken ou Street Fighter a gente conversa ;)). Sdds Infância. ;’)

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Luiz Fernando Menezes - Speedy Eggbert
A maior parte dos jogos que vinham naqueles CDs eram apenas versões demonstrativas. Mas Speedy Eggbert não podia suportar isso: essa cara feliz e sorriso simpático não deixariam as pessoas gastarem mais dinheiro com seu jogo! Lançado como um spin-off de Planet Blupi (que é tipo um Age of Empires onde você controla apenas Eggbert), o game era nada mais nada menos do que um jogo de plataforma onde o personagem andava ou utilizava meios de transporte até o final da fase. Só isso.

E, para vocês verem como era a situação dos PC Gamers na década de 90, eu joguei isso por dezenas de horas (se não for centenas!). Zerei o jogo umas três vezes e, por algum motivo desconhecido, nunca cansei desse ovo amarelo maldito. Perceberam que é uma relação de amor e ódio, né? Ódio da cara desse filho da égua que sempre estava feliz, da falta de interatividade do game e da falta de acabamento dos gráficos. E paixão por ter sido um dos meus primeiros jogos da vida e que -- por mais que me doa dizer isso -- me entreteu por boa parte da infância.




Vinícius Bressan - Brutal: Paws of Fury (MUGEN)
Putz galera, jogo daqueles cdzinhos com 500 jogos?! Aí vocês me ferram, não me lembro dos nomes daqueles jogos, nem tenho ideia de como achá-los. Entretanto me lembro de um cd-rom marcante na minha infância, ele não tinha tantos jogos assim, era um cd-rom destinado a fazer com que todos os jovens Padawans pudessem fazer seus próprios games de luta. Sim meu caro! M.U.G.E.N. Uma ferramenta linda que te permitia ir enfiando personagens com golpes variados de maneira (relativamente) simples, se você manjasse um pouco de programação (o que não era o meu caso) dava pra criar coisas muito legais, com personagens e movimentos originais, bla bla bla. mas além da ferramenta ele também vinha acompanhando de uns 10 jogos feitos em M.U.G.E.N., tinha inclusive Street Chaves, aquela tosqueira maravilhosa.

Um dos 10 era esse jogo que depois descobri ser uma recriação bastante fiel de um game de Mega Drive e que eu simplesmente adorava. Personagens antropomórficos e estilosos com alguns dos nomes mais genialmente toscos como Karate Croc, Foxy Roxy e Dali Llama (sim, uma lhama budista chamada Dali Llama). Na época em que o jogo saiu para Mega Drive muita gente achou a jogabilidade meio porca e complicada, mas a versão M.U.G.E.N. era simples, além de uma outra coisa que eu adorava, assim como vários jogos baseados nessa ferramenta, você podia fazer lutas de 2X2, era meio caótico mas muito foda. Pra coroar ele ainda era mais bonito e bem acabado que a maioria dos outros M.U.G.E.N. e com bem menos bugs do tipo, seu carinha sumindo da tela.


João Bosco Cyrino — Commandos: Beyond the Call of Duty
Dentre todas demos de jogos que vinham nas revistas da banquinha de jornal, nenhuma foi tão marcante quanto a da expansão do primeiro jogo da saga Commandos (com exceção de Redjack: Revenge of the Brethren que marcou por nunca, eu disse NUNCA, funcionar). Com sua única missão disponível, a demo consistia em uma fase tão bem trabalhada que, além de apresentar praticamente todas as funcionalidades e dinâmicas de gameplay do título, era capaz de render semanas de diversão devido ao seu enorme fator replay. A equipe de Operações Especiais dos Aliados durante Segunda Guerra Mundial possui a missão de sequestrar o Coronel nazista, Wilhelm Von Below, que está prestes a desmascarar um grupo de conspiradores contra o regime de Hitler e, durante o processo, regatar outro integrante do grupo feito prisioneiro.

Cada personagem possuí suas habilidades e equipamentos próprios. Dependendo de como o jogador explorar habilidades como carregar corpos e atirar pedras para chamar a atenção do Boina Verde ou se disfarçar de soldado e envenenar o inimigo como o Espião, a estratégia pode mudar completamente. O jogo apresenta de forma perfeita a sua máxima que é: Você é humano. Você morre. Ou seja, por mais que os personagens sejam extremamente habilidosos, eles são limitados e totalmente vulneráveis diante de grandes grupos de inimigos. Cada movimento precisa ser pensado e coordenado entre todos os integrantes do grupo.

São poucos os jogos, ainda mais as demos, que levam um jogador concluir sua experiência de jogo e reiniciar imediatamente o mesmo só pela vontade de fazer a mesma coisa de forma completamente diferente a partir do "E se..." que só a imaginação pode proporcionar. Este é o charme tão único de ação tática da franquia Commandos que é mostrado de forma perfeita na missão da demo deste CD que até hoje ainda encontrasse em minha posse.


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Neri Neto - Captain Claw
Quando eu tinha oito anos e meus pais pediam para eu ir até a venda comprar pão, torcia para sobrar alguns centavos. Isso por que às vezes eles me davam o troco e eu economizava por meses pra tentar comprar algo de valor. Foi assim que comprei meu primeiro game. Ou melhor, meus primeiros trezentos. Gastei nove reais e noventa e nove centavos... Cretinos dez pila. Na época, nós tínhamos um win95 em casa, o pc era “comunitário”. Eu não era livre para usá-lo sozinho e nem a hora que eu quisesse. “Tinha que pedir pra ligar”.

Apesar de o CD conter apenas jogos produzidos por estagiários de alguma universidade de fora do país... Me divertiu. Mas a sede por algo maior me fez a cabeça, gastei muitos dez pila com estes jogos de revista até comprar CAPTAIN CLAW!

A mãe de um amigo meu viajava ao Paraguai pra comprar coisas aleatórias. Assim, o meu coleguinha vendeu o jogo, separado da revista, por 10 reais. Quando ela descobriu, me deu a revista e uma surra no rapaz. Eu jogava noite e dia. Cheguei a ficar de castigo por causa disso. Mesmo achando o jogo incrível, nunca ouvi comentários de outras pessoas sobre ele... Você conhece? Acho que vou procurar ele aqui...



Tadeu Mattos - Tortuga : Pirates of the New World
Nossa, lembro quando recebi essa belezinha no meu aniversário de 9 anos. Cheguei em casa todo feliz sabendo que meu pai tinha comprado um jogo de computador e ,desesperado procurando o bagulho, acabei deitando em cima do CD que estava escondido debaixo dos lençóis. Amassou a revista mas, graças a Cthulhu, não destruiu esse clássico.

Você começa o jogo em uma das grandes cidades do ensolarado Caribe como um novo capitão sob o emprego de uma das quatro nações colonizadoras do território.Como capitão mestre, e a única esperança para o pais, o jogador será agraciado com UM navio pequeno, alguns canhões inúteis, que parecem de airsoft, e uma quantidade limitada de suprimentos como chocolate ou açúcar. O objetivo do jogo é ,basicamente, servir seu pais de escolha sendo: Inglaterra, França, Holanda ou Espanha para anexar o máximo de cidades em sua causa de dominar os mares durante um período de 10 anos. O único problema é que TUDO no Caribe quer te matar, de piratas querendo o seu chocolate a Portugueses que ,simplesmente, não foram com a sua cara .

O jogo segue uma linha bem padrão nos jogos de RPG da época. Primeiro você tem que provar sua coragem por completar uma série de tarefas mais simples. Caso consiga completar as missões com sucesso, sua reputação irá melhorar com a sua nação escolhida e, eventualmente, vai aquirir quests mais difíceis. Se for bem sucedido, ira surgir a chance de comandar navios que não morrem em dois hits e que conseguem acumular mais chocolate e açúcar (basicamente o sonho de toda criança/universitário).


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Mariela Cancelier - Bananas de pijamas, é hora da diversão
Apesar de não ser um dos clássicos que aparecem nos CD com os outros 99 jogos, Bananas de pijama veio só, numa revista da CD Rom. Eu sempre ia com meus pais na minha loja preferida escolher os games pra jogar. Quando grudei os olhos nos Bananas, que era um dos meus desenhos preferidos, logo comprei esse jogo interativo, educativo, cantante e maravilhoso. Dentre os jogos de PC da minha infância, é meu preferido. Foi lançado em 1998, na época eu tinha 4 anos e joguei ele até uns 7.

Lembro que a temática era diferente com cada personagem jogável, dava pra jogar na praia com o balde de areia fazendo castelinhos, no jardim onde eles plantam sementes e regam as flores, na sala (tela inicial) arrumando os brinquedos que são todos uma bagunça, tinha também uma loja pra comprar coisas que agora não lembro o que eram hahaha, e o mais divertido, o jogo com o B1 e o B2 num teclado, onde o desafio era decorar a sequência de sons e repeti-las. Além das músicas e danças, no menu inicial os personagens montavam a frase “Bananas – de pijamas – descendo – as escadas”, era legal bugar eles de vez em quando. LoL. E aquele carangueijo na foto ali em cima se mexia que nem doido quando clicava nele. É um jogo educativo porque ensina valores ecológicos como reciclar o lixo e plantas flores/árvores. Enfim, isso que tenho a compartilhar. Imagino que o jogo não esteja mais disponível ou seja uma raridade, mas foram bons tempos. =D Deixo aqui a abertura do jogo que também era a abertura viciante da série.
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Escrito por

Núcleo de jornalismo de tecnologia e games da Universidade Federal de Santa Catarina. Criado por estudantes, coordenado por estudantes e mal redigido por estudantes

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